Nova lista suja do trabalho escravo traz 12 empregadores de MT; em 2018 eram 13 nomes

As fazendas estão localizadas em Santo Antônio do Leverger, Confresa, Várzea Grande, São Félix do Araguaia, Itiquira, Poxoréu, Paranaíta, Guarantã do Norte, Nova Santa Helena e Paranatinga.

Fonte: Por G1 MT

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Trabalho escravo — Foto: Foto: Sérgio Carvalho/ Arquivo pessoal
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Trabalho escravo — Foto: Foto: Sérgio Carvalho/ Arquivo pessoal

Uma atualização do Cadastro de Empregadores autuados por submeterem trabalhadores a condições análogas à escravidão foi divulgada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) no dia 3 de outubro, após publicada pelo governo federal, e traz 12 empregadores de Mato Grosso, todos na zona rural.

As fazendas estão localizadas em Santo Antônio do Leverger, Confresa, Várzea Grande, São Félix do Araguaia, Itiquira, Poxoréu, Paranaíta, Guarantã do Norte, Nova Santa Helena e Paranatinga.

No total, 190 empregadores figuram no relatório, conhecido como lista suja do trabalho escravo. A publicação deve ser atualizada a cada semestre, conforme previsto na Portaria Interministerial nº 4 de 11 de maio de 2016, do governo federal.

Na lista atual, foram incluídos 28 novos estabelecimentos distribuídos por 13 estados.

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Na lista divulgada em janeiro o número era maior, com 204 nomes em nível nacional, sendo 13 em Mato Grosso.

Para o vice-coordenador nacional de Erradicação do Trabalho Escravo (Conaete), o procurador do Ministério Público do Trabalho Italvar Filipe de Paiva Medina, a lista é uma das mais importantes conquistas do estado brasileiro no combate e na prevenção do trabalho escravo.

“Ela também é um importante instrumento para a promoção do consumo consciente e sustentável, uma vez que está disponível para consulta por qualquer cidadão, que pode ter ciência de quais são os empregadores que exploram o trabalho escravo no país”, explica Italvar Filipe.

Possui experiência em produção textual e, atualmente, dedica-se à redação do CenárioMT produzindo conteúdo sobre a região norte de Mato Grosso.