Preço de combustíveis deve subir em Mato Grosso

Fonte: OLHAR DIRETO

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A Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis) informou que dificilmente os postos terão condições de absorver os reajustes de preços efetuados, ontem (19), pelas refinarias Petrobras em 3,5% da gasolina e 4,2% do diesel.

Levantamento de preços da Agência Nacional do Petróleo, Biocombustíveis e Gás Natural (ANP), aponta que os preços médios na bomba, considerando as duas primeiras semanas de setembro de 2019 em comparação aos preços médios de dezembro de 2018, tiveram redução de 1,39% para a gasolina e aumento de 0,6% para o diesel.

No acumulado do ano até hoje, o aumento de preços nas refinarias para gasolina e diesel é de 15,95% e 26,92%, respectivamente.

Os preços da revenda estão ligados diretamente aos preços das companhias distribuidoras, ou seja, se elas aumentarem, os postos, consequentemente, também repassam o aumento.

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Os valores praticados pela Petrobras correspondem a um terço do preço pago pelo consumidor nos postos. Considera-se também os custos dos biocombustíveis, impostos, fretes e margens.

A margem bruta na média nacional da revenda está em torno de 10%, conforme a ANP.

A Fecombustíveis ressalta que o mercado é livre e competitivo em todos os segmentos, não interfere no mercado e zela pela livre concorrência e pela livre iniciativa, em defesa de um Brasil melhor para todos.