Asma canina: o que você precisa saber sobre a doença

Fonte: Lucas Almeida

Armados com câmeras, os caçadores acompanharam atônitos a movimentação frenética do fiel companheiro ao avistar o buraco do tatu.

Se você conhece ou é o dono de um cachorro com problema respiratório, sabe que ele costuma sofrer mais nessa época mais fria do ano. Há várias raças populares que enfrentam algum mal desse tipo e muitas pessoas não sabem como tratar dessa dificuldade.

A maior ocorrência de problemas respiratórios no inverno – tanto em cachorros quanto em humanos – acontece por causa do tempo mais seco, que acentua a poluição do ar, principalmente em grandes centros urbanos.

Assim, cães que já possuem uma propensão ou apresentam uma doença crônica como a asma, acabam sofrendo mais nessa época do ano. Hoje, vamos falar um pouco sobre a asma canina que atinge diversas raças, especialmente nos períodos mais secos.

Asma canina: o que é e como identificar

A asma canina é uma doença inflamatória crônica dos pulmões que dificulta a respiração por conta do estreitamento das vias respiratórias. Esse problema faz com que as vias aéreas do seu animal de estimação se tornem mais suscetíveis a outras enfermidades.

Normalmente, ela está associada a alergias, que nada mais são que reações exageradas do organismo – canino ou humano – contra uma substância estranha, chamada de alérgeno. Por causa disso, é bastante comum que a asma em cães seja mais conhecida como bronquite alérgica.

Quando são estimuladas por esses fatores ou alérgenos, reagem desesperadamente com uma inflamação anormal, levando ao edema, aumento da secreção de muco e também com a contração muscular das vias aéreas. Dessa forma, o fluxo de ar pode ser momentaneamente interrompido.

Os fatores desencadeantes da asma canina que mais afetam os cachorros são:

  • Grama;
  • Poeira;
  • Pólen;
  • Fumaça de carro;
  • Poluição do ar;
  • Fungos;
  • Sensibilidade ao frio ou calor;
  • Cigarro.

A principal maneira de identificar se o seu cachorro possui asma, é através da observação da existência de tosse ou dificuldade respiratória.

Outros sintomas não tão comuns, mas que também podem ser observados, são a letargia, engasgos frequentes e lábios azulados. Em casos como esse, a ida ao veterinário deve acontecer o mais rápido possível.

Sintomas da asma canina

O sintoma mais recorrente da asma em cachorros é a tosse crônica. Essa se caracteriza por ser seca e durar muito tempo, mais de dois meses. Pode ocorrer de forma repentina ou aparecer gradualmente.

É possível citar como outros sintomas da asma canina os seguintes:

  • Espirros;
  • Dificuldade para respirar;
  • Gengivas azuladas ou pálidas;
  • Respiração pela boca;
  • Dificuldade em praticar atividades físicas;
  • Perda de apetite;
  • Perda de peso.

O seu cachorro tem asma?

A identificação da asma canina deve sempre ser realizada junto do veterinário. Entretanto, é possível ficar atento a certos fatores que podem ajudar no diagnóstico.

Os cães mais afetados por essa doença, por exemplo, são os de pequeno porte, de meia idade ou idosos. Além disso, algumas raças são mais afetadas que outras, como os pugs e bulldogs.

Esses sinais não são exclusivos de asma, entretanto. Por isso, é imprescindível uma ida ao veterinário antes de iniciar algum tratamento.

Como funciona o tratamento

O tratamento para asma canina só é totalmente eficaz quando é possível identificar e determinar o fator desencadeante.

Ou seja, se o seu cachorro for alérgico ao aerossol do seu desodorante ou ao produto de limpeza utilizado para limpar o chão da sua casa, a solução é substituir esses produtos por outros que não causem a alergia.

Porém, se seu cachorro for alérgico à poluição da cidade, se torna mais difícil eliminar esse fator. Assim, o tratamento para aliviar os sintomas deverá ser realizado durante a vida toda. Além disso, nem sempre é possível identificar qual substância causa alergia em seu cachorro.

Tratamentos naturais também podem ser realizados, como homeopatia, fitoterapia e acupuntura. Nesses casos, são obtidos resultados bem positivos e com efeitos colaterais bem menores do que os medicamentos tradicionais – muitas vezes, mais agressivos.

Não se esqueça, porém, de sempre procurar um veterinário especialista antes de iniciar qualquer tratamento. Seja o tradicional ou alternativo, nunca tome ações desse tipo por conta própria. Além de colocar a vida do seu cachorro em risco, você pode piorar ainda mais a situação.

Sendo assim, quando identificar um possível problema respiratório no seu animal de estimação, o ideal é correr para o veterinário para que ele possa dar o diagnóstico correto e indicar o tratamento mais adequado.

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