Cerca de 300 educadores de três redes participam de atividades do Programa A União Faz a Vida

Formação continuada e habilitação de novos professores se estendeu por duas semanas

Fonte: Ascom Prefeitura/Educação - Neri Malheiros

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Aproximadamente 300 professores das redes municipal, estadual e particular de ensino de Lucas do Rio Verde estiveram envolvidos de 06 a 22 de maio com atividades de formação continuada e de habilitação do Programa A União Faz a Vida (PUFV). O ciclo de estudos e oficinas foi coordenado pela assessora pedagógica Regina Simião, que, em fevereiro passado, esteve reunida com gestores e coordenadores de 25 escolas das três redes do município para conduzir a primeira atividade do programa em 2019.

A formação continuada de 16 horas teve a participação de 197 profissionais já familiarizados com a metodologia pedagógica. A parte de habilitação, para aqueles que nunca tiveram contato com o programa, atendeu 88 educadores. A carga horária foi distribuída nos períodos matutino, vespertino e noturno.

Segundo Simião, o Programa A União Faz a Vida fez uma adequação de sua metodologia à atual Base Nacional Comum Curricular (BNCC) exatamente para que gestores e professores percebam a identidade com a nova proposta que está sendo apresentada a educadores de todo o país. O programa, disse a formadora, tem hoje possibilidade de trabalhar a metodologia de cada segmento. “Nossos materiais estão sendo elaborados por professores de renome, que têm se somado à equipe de assessores do Programa A União Faz a Vida para preparar esses documentos e mostrar como é possível fazer um aluno ser protagonista do processo desde a educação infantil até o ensino médio”, observa.

A assessora destaca que a BNCC reforça que o professor não pode pensar ‘dentro da caixinha’ e sim em projetos e em áreas do conhecimento e que essa inovação metodológica tem sido a proposta do A União Faz a Vida desde que veio para o município. “Os professores são muito parecidos com o público de sala de aula, onde eu tenho diferentes formas de aprendizagem e tenho que trabalhar a partir do encantamento para que o aluno se empolgue e descubra que esse é o caminho a ser percorrido. Da mesma forma, a partir do momento que o professor percebe isso, ele vai se abrindo e vai quebrando todas as resistências”, avalia.

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Simião lembra que o programa também leva em conta esses diferentes modos de aprendizagem: pessoas que aprendem visualmente, outras de forma auditiva e aquelas que aprendem de maneira sinestésica, que precisam experimentar, ver e tocar para realizar a aprendizagem. “É pensando nessa gama de formas de aquisição do conhecimento que nós vamos procedendo a forma de trabalhar para que o próprio professor compreenda que na sala de aula ele tem esses três tipos de aprendentes. Para ele renovar, para ele articular e para ele ter condição de repensar a sua prática pedagógica”, conclui.

Para a coordenadora local do Programa A União Faz a Vida, professora Solange Oliveira Santos, da Secretaria Municipal de Educação, os 15 dias de formação e de habilitação serviram para trocas de experiências e novas aprendizagens. “Foi possível observar que os professores que já conheciam o programa trocaram saberes, enriquecendo a formação, e que os novos habilitados saíram mais leves, com novas expectativas e inspirados para iniciar algo novo e com significado para a aprendizagem dos alunos”, destaca.

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