Alunos estão sem aula há 3 semanas após escola com estrutura precária ser interditada pela Defesa Civil em Cuiabá

Fonte: TV Centro América

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Foto: TVCA/Reprodução

Alunos da Escola Municipal Augusto Mário Vieira, em Cuiabá, estão há três semanas sem aula depois que o prédio foi interditado pela Defesa Civil. A estrutura está com rachaduras, infiltrações e em algumas partes estão caindo.

Segundo o presidente do Bairro Costa Verde, onde fica a escola, Nélio Vagner Neves, não é a primeira vez que a Defesa Civil aponta problemas e riscos. Em 2016, foi emitido um laudo dizendo que a escola já apresentava essas deficiências.

O questionamento é porquê a interdição foi feita só agora, sendo que há quatro anos foi emitido um laudo informando os riscos de a estrutura desabar.

A diretora da escola, Solange Pereira Carvalho, afirma que os estudantes não serão prejudicados. “Nós vamos repor todas as aulas”, disse.

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A previsão é de que os alunos sejam transferidos para a Escola Municipal José Luiz Borges Garcia, que cedeu parte do terreno para a construção de quatro salas e mais três salas serão disponibilizadas. Ao todo, sete salas devem atender os 310 alunos que estão sem aula.

Segundo o secretário municipal de Educação, Alex Vieira Passos, as aulas devem voltar até o dia 15 de maio.

Quanto ao prédio que foi interditado, afirmou que engenheiros da prefeitura devem fazer uma nova avaliação nos próximos dia. Ele disse que depois disso vai ser decidido o que fazer com a estrutura, se o terreno permite a reconstrução da unidade ou se a escola vai ter que mudar de endereço.

Essas medidas devem ser discutidas com a equipe pedagógica e também com a comunidade.

Sobre o laudo que teria sido emitido desde 2016 pela Defesa Civil, a assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Educação alegou que foi o próprio poder público quem solicitou a vistoria e que estava acompanhando de perto as deficiências do prédio, mas que nunca colocaria em risco a vida dos alunos e funcionários. Por isso, agora o local foi interditado até que se defina o que realmente será feito no prédio como explicou o secretário na entrevista.