Presidente da Associação da Família Militar de Mato Grosso participou da cerimônia da troca de comando do Exército

General Villas Bôas, à frente do Exército desde 2015, passou o cargo para o general Edson Pujol. Major da reserva, Cícero Antonio, disse ser uma honra ter participado dessa importante transição.

Fonte: Ana Barros - Assessoria

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O major da reseva remunerada e presidente da Associação da Família Militar de Mato Grosso (FAMIL-MT), Cícero Antonio, participou na manha desta sexta-feira (11) da cerimônia de troca no comando do Exército Brasileiro em Brasilia-DF. No lugar do general Eduardo Villas Bôas, assumiu o comando o general Edson Leal Pujol.

Conforme o Major, a solenidade foi muito emocionante, em especial para ele, primeiramente pelo estado de saúde do Gen. Villas Bôas e em segundo por já ter servido junto com ele no Gabinete do Comandante do Exército, em Brasília, e em Manaus no Comando Militar da Amazônia. “Foi um momento impar, muito emocionante. O General Villas Boas, eterno comandante do Exército de Caxias, grande artífice da desesquerdizacão da Nação, foi emocionante participar desse momento, especialmente pelo estado de saúde do General. Foi um grande Comandante e defensor da Democracia brasileira militares no poder da nação colocado pelo voto majoritário respondendo o Anseio do povo brasileiro, Parabéns  ao nosso grande líder que sabiamente  soube conduzir o Exército Brasileiro em um dos momentos mais críticos da nossa história”, frisa Major Cícero.

Cícero pontua sobre a atuação de Villas Bôas no Exército, frisando que o general deixou sua marca nas Forças Armadas. Por onde passou conquistou respeito em cada fase da sua vida profissional e conseguiu manter um Exército ético e isento da política, mesmo tendo um representante concorrendo ao  cargo de presidente,manteve a ética, servindo anonimamente nas mais  remotas fronteiras.

Villas Bôas que  estava à frente do Exército desde 2015, quando foi nomeado no início do segundo mandato da então presidente Dilma Rousseff, fez um discurso  de despedida emocionado de frente ao Presidente eleito, Jair Messias Bolsonaro, capitão da Reserva, o agora ex-comandante disse que a eleição de Bolsonaro representou uma “necessária renovação” no país. Ele ainda afirmou que o presidente trouxe a “liberação de amarras ideológicas”.

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“O senhor traz a necessária renovação e a liberação das amarras ideológicas que sequestraram o livre pensar, e nublaram o discernimento, e induziram a um pensamento único e nefasto. Como assinala o jornalista americano Walter Lippmann: ‘Quando todos pensam da mesma maneira é porque ninguém está pensando'”, afirmou Villas Bôas.

O discurso foi lido por um oficial. O general não pôde ler em decorrência dos efeitos de uma doença autoimune.

Villas Bôas fez um agradecimento aos jornalistas que, segundo ele, durante seu período à frente da Força, contribuíram para o “aperfeiçoamento institucional do Exército”.

Ele ainda destacou a presença do Exército nos “mais remotos rincões” do país. Segundo ele, o Exército atuou, em sua gestão, “defendendo a soberania, vigiando fronteiras, distribuindo água, preservando o meio ambiente, garantindo a lei e a ordem ou promovendo a paz em nações irmãs”.

O novo comandante do Exercito Brasileiro,  general Edson Pujol nasceu em Dom Pedrito (RS) e já  ocupou vários cargos, entre eles  de comandante Militar do Sul; secretário de Economia e Finanças; chefe do Centro de Inteligência do Exército; e instrutor na Academia Militar das Agulhas Negras. Pujol também já foi secretário-executivo do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, comandou a Força de Paz Minustah, no Haiti, e atuou como observador militar da ONU em El Salvador.

“Que o novo comandante, o General Edson Pujol, tenha êxito em sua nobre missão e contribua para que a ordem, disciplina e honra continue a ser instaladas em nosso país, com muito respeito a toda nação brasileira”, Finaliza, Major Cícero.

Participaram do evento realizado no Clube do Exército, estavam presentes, além do Presidente da Republica, Jair Bolsonaro, autoridades como os ministros Sérgio Moro (Justiça) e Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) e Azevedo e Silva (Defesa). O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, e a procuradora-geral da República, Raquel Dodge também estavam entre os convidados.

 

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