51 pessoas são indiciadas em MT por organização criminosa e corrupção em esquema de “compra” de CNHs

Fonte: CenárioMT

Programa "CNH Social" em Mato Grosso: Inscrições começam hoje
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Cinquenta e uma pessoas foram indiciadas em conclusão de inquérito policial da operação “Mão Dupla“, da Delegacia Especializada de Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz). Os suspeitos de integrarem um esquema de compra e venda de Carteira Nacional de Habilitação (CNH) dentro do Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso (Detran-MT) vão responder pelos crimes de corrupção ativa, corrupção passiva, inserção de dados falsos no sistema e organização criminosa.

A operação foi deflagrada em 05 de dezembro em cumprimento a 60 ordens judiciais, sendo 25 mandados de prisão preventiva e 35 buscas e apreensões nas cidades de Cuiabá (13 presos), Várzea Grande (4 presos), São Félix do Araguaia (3 presos), Chapada dos Guimarães (1 preso), Campo Verde (2 buscas), Tangará da Serra (1 preso), Juína (1 preso) e Rondonópolis (2 presos). Os mandados foram expedidos pela 7ª Vara Criminal de Cuiabá.

O delegado Sylvio do Vale Ferreira Junior explica que além dos indiciamentos dos suspeitos também foram instaurados autos complementares para dar continuidade à investigação de fraudes na obtenção de CNHs. “Recebemos várias denúncias anônimas, além de procedimentos administrativos disciplinares do Detran indicando provável continuidade da prática delitiva por parte dos examinadores”.

A Defaz também recebeu, de outras unidades policiais do Estado, informações referentes a pessoas que procuraram espontaneamente à Polícia Civil para registrar boletim de ocorrência e entregar Carteira Nacional de Habilitação (CNH), confessando que adquiriram de maneira indevida o documento, nos mesmos moldes da investigação em andamento.

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As investigações do inquérito policial 210/2017 iniciaram com informações repassadas pela Coordenadoria de Fiscalização de Credenciados do  Departamento Estadual de Trânsito (Detran-MT), e denúncias que chegaram à Especializada, sobre a venda ilícita de Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

Os valores, que podiam variar de acordo com a condição financeira do candidato, eram pagos aos representantes das autoescolas, que por sua vez repassavam aos servidores da banca examinadora do Detran.

 

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